Não somos iguais e nunca seremos. Essa é a verdade. Uma mulher nunca terá,, por exemplo, a força de um homem, e este jamais terá um terço de nossa sensibilidade. Mas isso não nos impede de operar as mesmas funções, pois o ser humano é capaz de tudo.
Há anos atrás, cabia ao homem trabalhar, sustentar a casa e, com isso, também acabava tendo maior liberdade e mobilidade dentro da sociedade.
Com o tempo, com o estudo e com uma silenciosa revolução, as mulheres mudaram esse cenário de fogão, tanque e panelas (não sendo essa uma opção ruim, mas agora não passa de mais uma opção) para os altos cargos.
Capacidade todos temos e igualmente. Vemos isso a exemplo de nossas mães, professoras, policiais, chefes, presidentes e por aí vai... Assim os homens podem se despir dessa armadura machista (que até mesmo as mulheres possuem) e admitir a igualdade.
"At last", "até que enfim", estamos no mesmo degrau imaginário: ele nunca existiu. Como diria, nesta mesma música, "o céu está azul, para nós que estamos no céu finalmente", pois somos iguais como seres humanos; independentemente do sexo.
Aluna Carolina Kaus, Turma 103.
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A música de Zé Ramalho é uma das grandes pérolas da música popular brasileira, quiçá da Literatura. O sexo feminino tem sido motivo de inspiração de grandes compositores, escritores, estudiosos ou simplesmente de apaixonados pela beleza e força feminina. Esse texto não tem como objetivo elencar mais adjetivos para as mulheres ou citar exemplos de suas conquistas: elas são visíveis. Sabemos o quanto as mulheres avançaram na conquista de seus direitos, desde aqueles elementares a uma democracia - como o direito de votar, por exemplo - até áqueles relacionados a sua condição feminina - como a liberdade de expressão e escolha.
As mudanças sociais impulsionaram as mudanças no comportamento feminino. O que não se pode perder de vista é que essa busca sempre foi baseada na busca pela igualdade de direitos, e não na competitividade entre os sexos. Inclusive, quando o assunto é igualdade de gêneros, fala-se em "luta feminina", "conquista feminina", mas é importante nos questionarmos até que ponto essas expressões fazem juz ao processo social e histórico que vem acontecendo não "com as mulheres", mas "do qual elas participam".
Um dos argumentos que me chamou atenção nos textos produzidos pelos alunos foi a recorrência ao fator biológico e social. Explica-se. Segundo a biologia, na maioria das espécies a "fêmea" (que não se interprete no sentido pejorativo) é responsável pela seleção daquele que terá mais chances de lutar pela sobrevivência. É claro que atualmente na espécie humana esse já não é mais um fator exclusivo de escolha. Como seres racionais e munidos de sentimentos, nos relacionamos pela afetividade, atração, dentre outros aspectos. Acontece que há alguns milhares (milhões?) de anos, não era assim. Nossa espécie também lutava, no processo evolutivo, pela sobrevivência. Os organismos masculinos e femininos eram projetados para tal. A partir dos processos de evolução física e cognitiva fomos nos desenvolvendo até os dias atuais, onde a "luta pela sobrevivência" complexificou-se a ponto de exigir muitas outras capacidades que não apenas físicas. Nesse sentido, a mulher deslocou-se de sua função exclusiva de dona do lar para outros segmentos da sociedade.
Além disso, a evolução (se é que se pode chamar assim) cultural e científica forneceu bases para novas atividades humanas, em certos casos, praticamente obrigando as mulheres sairem de casa e enfrentar o mundo capitalista, buscando a remuneração financeira, moeda de troca contemporânea. Por isso, é importante termos bem claro que a mistificada "revolução feminina" é fruto não apenas de uma vontade inerente e direita, mas também uma necessidade. ´
São muitas histórias, de muitas Marias que sonham com a vida de dona de casa e outras tantas Marias que sonham com o comando de Exércitos. Em tempos de dissolução de fronteiras e quebra de preconceitos há espaço para todos os tipos de mulheres, só não há espaço para a homogeneização de pensamentos e estereotipações.
Como as palavras surgem? Para relembrar os tipos de formação de palavras, veja o vídeo e revise o que os grupos apresentaram em sala de aula. Você pode comentar, ou fazer perguntas no item comentários, logo abaixo dessa postagem.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
"Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos (...) " Zé Ramalho
As mudanças sociais impulsionaram as mudanças no comportamento feminino. O que não se pode perder de vista é que essa busca sempre foi baseada na busca pela igualdade de direitos, e não na competitividade entre os sexos. Inclusive, quando o assunto é igualdade de gêneros, fala-se em "luta feminina", "conquista feminina", mas é importante nos questionarmos até que ponto essas expressões fazem juz ao processo social e histórico que vem acontecendo não "com as mulheres", mas "do qual elas participam".
Um dos argumentos que me chamou atenção nos textos produzidos pelos alunos foi a recorrência ao fator biológico e social. Explica-se. Segundo a biologia, na maioria das espécies a "fêmea" (que não se interprete no sentido pejorativo) é responsável pela seleção daquele que terá mais chances de lutar pela sobrevivência. É claro que atualmente na espécie humana esse já não é mais um fator exclusivo de escolha. Como seres racionais e munidos de sentimentos, nos relacionamos pela afetividade, atração, dentre outros aspectos. Acontece que há alguns milhares (milhões?) de anos, não era assim. Nossa espécie também lutava, no processo evolutivo, pela sobrevivência. Os organismos masculinos e femininos eram projetados para tal. A partir dos processos de evolução física e cognitiva fomos nos desenvolvendo até os dias atuais, onde a "luta pela sobrevivência" complexificou-se a ponto de exigir muitas outras capacidades que não apenas físicas. Nesse sentido, a mulher deslocou-se de sua função exclusiva de dona do lar para outros segmentos da sociedade.
Além disso, a evolução (se é que se pode chamar assim) cultural e científica forneceu bases para novas atividades humanas, em certos casos, praticamente obrigando as mulheres sairem de casa e enfrentar o mundo capitalista, buscando a remuneração financeira, moeda de troca contemporânea. Por isso, é importante termos bem claro que a mistificada "revolução feminina" é fruto não apenas de uma vontade inerente e direita, mas também uma necessidade. ´
São muitas histórias, de muitas Marias que sonham com a vida de dona de casa e outras tantas Marias que sonham com o comando de Exércitos. Em tempos de dissolução de fronteiras e quebra de preconceitos há espaço para todos os tipos de mulheres, só não há espaço para a homogeneização de pensamentos e estereotipações.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Formação de palavras
Como as palavras surgem? Para relembrar os tipos de formação de palavras, veja o vídeo e revise o que os grupos apresentaram em sala de aula. Você pode comentar, ou fazer perguntas no item comentários, logo abaixo dessa postagem.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Guerra dos Sexos!?
Mulheres ou homens? Afinal, quem irá conquistar o mundo contemporâneo? Pra muitos grupos feministas esta resposta já é óbvia, mas para os "machistas de plantão" esta conquista nem chega perto das "frágeis donas de casa".
A mulher vem tomando conta do mundo, que desde o surgimento do ser humano tem sido exclusivamente do homem. Porém, na maioria das vezes, a discriminação tem falado mais alto do que a capacidade feminina. Mesmo trabalhando e exercendo funções idênticas a eles, elas ainda recebem quase metade de seus salários. Já ganharam muitas concessões, comolicença maternidade, auxílio desemprego, a Lei Maria da Penha, direito ao voto, entre outras.
O que acontece é que ainda existem "seres" homens que, com suas mentalidades arcaicas, acham que o lugar dos "seres mulheres" é na frente de um fogão ou de uma pia, ou ainda atrás de uma tábua de passar roupa. Alguns desses seres, que talvez possamos chamar de Ughs, como disse Verissímo em seu texto "Origem feminina", disseram que nunca esse tão diferente ser chegaria a grandes cargos, entretanto, elas conseguiram sim conquistar o mundo com sua beleza, delicadeza e princopalmente competência.
Agora, todos sabem o porquê esse seres tão evoluídos vem dominando áreas que antes eram guiadas somente por Ughs. Guerra dos sexos? Ou seria Guerra dos mundos? Na verdade, não deveria ser nem um, nem outro. Somos todos iguais, mas com diferentes competências ou deficiências, munidos dos mesmos desejos e vontades. Somos todos assim, homens Ughs e mulheres que parecem ter vindo de outro mundo. E como disse Verissímo, devemos ser tratados igualmente.
Aluna Laís Ribeiro, Turma 103.
A mulher vem tomando conta do mundo, que desde o surgimento do ser humano tem sido exclusivamente do homem. Porém, na maioria das vezes, a discriminação tem falado mais alto do que a capacidade feminina. Mesmo trabalhando e exercendo funções idênticas a eles, elas ainda recebem quase metade de seus salários. Já ganharam muitas concessões, comolicença maternidade, auxílio desemprego, a Lei Maria da Penha, direito ao voto, entre outras.
O que acontece é que ainda existem "seres" homens que, com suas mentalidades arcaicas, acham que o lugar dos "seres mulheres" é na frente de um fogão ou de uma pia, ou ainda atrás de uma tábua de passar roupa. Alguns desses seres, que talvez possamos chamar de Ughs, como disse Verissímo em seu texto "Origem feminina", disseram que nunca esse tão diferente ser chegaria a grandes cargos, entretanto, elas conseguiram sim conquistar o mundo com sua beleza, delicadeza e princopalmente competência.
Agora, todos sabem o porquê esse seres tão evoluídos vem dominando áreas que antes eram guiadas somente por Ughs. Guerra dos sexos? Ou seria Guerra dos mundos? Na verdade, não deveria ser nem um, nem outro. Somos todos iguais, mas com diferentes competências ou deficiências, munidos dos mesmos desejos e vontades. Somos todos assim, homens Ughs e mulheres que parecem ter vindo de outro mundo. E como disse Verissímo, devemos ser tratados igualmente.
Aluna Laís Ribeiro, Turma 103.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Acentuação Novo Acordo Ortográfico
As mudanças na ortografia do português brasileiro são muito pequenas. Não se assuste, pois apenas duas regrinhas de acentuação são bastante significativas: a dos acentos diferenciais e a dos paroxítonos com ditongos éi e ói: Confira na tabela:
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Uso do Hífen
Regra Básica: Assim como na Física, a regra básica é:
Os opostos se atraem e iguais se separam. Exemplo: micro-ondas (o + o = hífen)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A polêmica da "presidenta"
Presidente ou Presidenta? No idioma português existem os PARTICÍPIOS ATIVOS como DERIVADOS VERBAIS. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, de cantar é cantante, de existir é existente, de mendicar é mendicante…
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ANTE, ENTE ou INTE.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE e não ´Presidenta`, independentemente do gênero, masculino ou feminino (a pessoa que comanda é COMANDANTE e não ´comandanta`; a pessoa que estuda é ESTUDANTE e não ´estudanta`, ADOLESCENTE e não ´adolescenta`).
Portanto, gramaticalmente, o correto é PRESIDENTE e não ´presidenta`. Dizer presidenta equivale a construir uma frase mais ou menos assim: ´A representanta da turma é uma delinquenta, repetenta da quinta série pois é uma estudanta pouco inteligenta e é inicianta na arte de escrever.`”
Eis, portanto, a explicação puramente gramatical. Do ponto de vista coloquial, já é pacifica a licenciosidade, permitida pelos mais renomados dicionaristas da língua, o uso das duas grafias como corretas.
E você, o que pensa a respeito da utilização desse termo?
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ANTE, ENTE ou INTE.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE e não ´Presidenta`, independentemente do gênero, masculino ou feminino (a pessoa que comanda é COMANDANTE e não ´comandanta`; a pessoa que estuda é ESTUDANTE e não ´estudanta`, ADOLESCENTE e não ´adolescenta`).
Portanto, gramaticalmente, o correto é PRESIDENTE e não ´presidenta`. Dizer presidenta equivale a construir uma frase mais ou menos assim: ´A representanta da turma é uma delinquenta, repetenta da quinta série pois é uma estudanta pouco inteligenta e é inicianta na arte de escrever.`”
Eis, portanto, a explicação puramente gramatical. Do ponto de vista coloquial, já é pacifica a licenciosidade, permitida pelos mais renomados dicionaristas da língua, o uso das duas grafias como corretas.
E você, o que pensa a respeito da utilização desse termo?
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Aqui estão dois links para a adaptação de Os Miseráveis. ADAPTAÇÃO http://www.foztarquiniosantos.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/11/83...
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- A linha que nunca termina: a língua. Como discuti-la, sendo ela uma complexa teia de linhas infindáveis? Será possível à filosofia e às ciências compreenderem o maior e mais poderoso instrumento já criado pela humanidade? Na tentativa de participar desse diálogo, comente, diga, pense, problematize, entre em convulsão com a língua, não acredite nela, desconfie das palavras, atravessando a maré de discursos, encontre a sua própria margem!